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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

FECUNDAÇÃO, GRAVIDEZ E PARTO

 

Ovulação e Período Fértil

Ovulação ocorre quando há liberação do gameta feminino pelos folículos ovarianos, isso acontece na superfície do ovário e ele se encaminha para a tuba uterina.

Esse fenômeno marca o período fértil da mulher, ou seja, se houver relação sexual a mulher pode engravidar.

O Ovócito Secundário

Geralmente dizemos "óvulo" para nos referir à célula que é liberada da tuba uterina, mas na verdade durante a ovulação e todo momento antes da fecundaçãoo óvulo está no estágio de ovócito secundário. Isso porque a meiose foi interrompida na fase de metáfase II e só será completada se houver a fertilização.

Em outras palavras, o óvulo só será óvulo e estará pronto para ser fecundado quando encontra o espermatozoide. Caso isso não ocorra, o ovócito irá morrer cerca de 24 horas após ter sido liberado e eliminado na menstruação.

Folículos Ovarianos e Ovulação

Ovulação e Período FértilFases da ovulação.

Os folículos ovarianos são constituídos por um conjunto de células foliculares, que contém no seu interior um ovócito primário.

Estimulados pelo hormônio FSH os folículos se desenvolvem, e dentro deles o ovócito primário passa pela primeira divisão meiótica, originando o ovócito secundário.

Acontece a Ovulação

Durante o ciclo menstrual (cuja duração varia entre 28 e 30 dias de uma mulher para outra), alguns folículos ovarianos são estimulados a se desenvolver, entretanto somente um se tornará maduro e será liberado.

O folículo vai acumulando líquido e aumenta de tamanho (cresce cerca de 2mm por dia até atingir cerca de 25mm) formando uma saliência na superfície do ovário.

O hormônio LH age sobre o folículo maduro, estimulando o seu rompimento e a liberação do ovócito secundário, acontece a ovulação.

Formação do Corpo-Lúteo

O folículo, que se rompeu na superfície do ovário, forma o corpo-lúteo ou corpo-amarelo, que é como uma cicatriz. O corpo-lúteo tem cor amarelada devido ao acúmulo da luteína (um carotenoide) que possui essa cor.

Período Fértil

É o período do ciclo menstrual em que a mulher tem mais chances de engravidar se tiver relação sexual. Corresponde ao período em que acontece a ovulação, considerando também o tempo de sobrevivência do espermatozoide e do óvulo.

O tempo de vida do óvulo é de aproximadamente 24 horas depois de ser liberado do ovário, já o espermatozoide dura até 72 horas dentro do corpo da mulher.

Ovulação e Período FértilGráfico representando a ovulação e as variações nos níveis hormonais durante o ciclo menstrual.

Hormônios Sexuais

Todo o processo reprodutivo depende totalmente de hormônios sexuais para acontecer. O amadurecimento dos folículos ovarianos e a liberação do ovócito secundário, estão relacionados com os hormônios FSH (hormônio folículo-estimulante) e LH (hormônio luteinizante), que começam a agir durante a puberdade, marcando o início da vida fértil da mulher.

A fecundação é nome do momento em que o espermatozoide consegue penetrar no óvulo, dando origem a um ovo ou zigoto, que irá se desenvolver e formar o embrião, que após se desenvolver irá formar o feto, que após o nascimento é considerado um bebê. 

A fecundação ocorre nas trompas de Falópio e o ovo ou zigoto começa a dividir enquanto se movimenta até chegar ao útero. Ao chegar no útero ele se implanta no endométrio uterino e aqui oficialmente ocorre a nidação, (local do ninho) cerca de 6-7 dias após a fecundação. 

Tudo sobre a Fecundação

Como acontece a fecundação humana 

A fecundação humana acontece quando um espermatozoide entra no óvulo, na primeira porção da trompa de Falópio, fazendo com que a mulher fique grávida. Quando um espermatozoide consegue penetrar no óvulo, imediatamente a sua parede impede a entrada de outros espermatozoides.

Um único espermatozoide atravessa sua membrana, carregando consigo 23 cromossomos do homem. Imediatamente, esses cromossomos isolados combinam-se com os outros 23 cromossomos da mulher, passando a formar um complemento normal de 46 cromossomos, dispostos em 23 pares.

Isso dá início ao processo de multiplicação celular, cujo resultado final é o nascimento de um bebê saudável. 

Fecundação in vitro 

Tudo sobre a Fecundação

A fecundação in vitro é quando o médico insere o espermatozoide dentro do óvulo, dentro de um laboratório específico. Após o médico observar que o zigoto está se desenvolvendo bem, este é implantado na parede interna do útero da mulher, onde poderá continuar se desenvolvendo até estar pronto para o nascimento. Esse processo também é chamado de FIV ou de inseminação artificial. Saiba mais detalhes sobre a inseminação artificial aqui

Sintomas da fecundação

Os sinais e sintomas da fecundação são muito sutis, e normalmente não são percebidos pela mulher, mas eles podem ser uma cólica leve, e um pequeno sangramento ou corrimento cor de rosa, que é chamado de nidação. Na maior parte dos casos, a mulher só percebe os sintomas de gravidez duas semanas após a nidação. Veja todos os sintomas de fecundação e como confirmar a gravidez.

Como acontece o desenvolvimento embrionário

O desenvolvimento embrionário se dá desde a nidação até a 8ª semana de gestação, e nessa fase acontece a formação da placenta, do cordão umbilical, e um esboço de todos os órgãos. A partir da 9ª semana de gestação o pequeno ser passa a ser chamado de embrião, e após as 12ª semana de gestação passa a ser chamado de feto e aqui a placenta já se desenvolveu o suficiente para que possa, daí por diante, suprir todos os nutrientes que forem necessários para o desenvolvimento do feto. 

Como se forma a Placenta

A placenta é formada por um componente materno de grandes e múltiplas camadas, chamadas de seios placentários, por onde flui continuamente o sangue materno; por um componente fetal que é representado, principalmente, por uma grande massa de vilosidades placentárias, que proeminam para o interior dos seios placentários e por cujo interior circula o sangue fetal.

Os nutrientes difundem desde o sangue materno através da membrana da vilosidade placentária para o sangue fetal, passando pelo meio da veia umbilical para o feto.

Os excretas fetais como o gás carbônico, a ureia e outras substâncias, difundem do sangue fetal para o sangue materno e são eliminados para o exterior pelas funções excretoras da mãe. A placenta secreta quantidades extremamente elevadas de estrogênio e de progesterona, cerca de 30 vezes mais estrogênio do que é secretado pelo corpo lúteo e cerca de 10 vezes mais progesterona.

Esses hormônios são muito importantes na promoção do desenvolvimento fetal. Durante as primeiras semanas de gravidez, um outro hormônio também secretado pela placenta, a gonadotrofina coriônica, que estimula o corpo lúteo, fazendo com que continue a secretar estrogênio e progesterona durante a primeira parte da gravidez.

Esses hormônios do corpo lúteo são essenciais para a continuação da gravidez durante as primeiras 8 a 12 semanas. Após esse período, a placenta secreta quantidades suficientes de estrogênio e progesterona para assegurar a manutenção da gravidez.

Quando o bebê pode nascer 

O bebê está pronto para nascer após as 38 semanas de gestação, sendo este o tempo mais comum de uma gravidez saudável. Mas o bebê pode nascer à partir das 37 semanas de gestação sem ser considerado pré-maturo, mas a gestação também pode durar até as 42 semanas, sendo uma situação normal.

Gravidez e Parto

https://www.todamateria.com.br/gravidez-e-parto/

O parto, também conhecido como dar à luz, é o momento em que o bebê nasce após cerca de 40 semanas de gestação.

Se acontecer antes do tempo, o parto será prematuro e isso pode representar riscos para a vida da mãe e do bebê.

Toda grávida deve fazer o Pré-Natal, para acompanhar o desenvolvimento do seu bebê através de diversos exames, podendo detectar qualquer anormalidade e garantir um parto tranquilo.

Gravidez e PartoCasal numa consulta pré-natal. A ultrassonografia 4D permite ver detalhes do bebê ainda dentro da barriga da mãe.

Os Cuidados Pré-Natais

Durante a gestação, os exames do pré-natal orientam os médicos e as parturientes sobre o desenvolvimento do bebê.

São realizadas ultrassonografias em cada trimestre da gravidez para saber peso e tamanho do feto e identificar malformações; além disso, são feitos exames de sangue e outros específicos para gestantes.

Gravidez e PartoUltrassonografia de feto por volta do 4º mês de gestação.

A equipe médica deve orientar e esclarecer as dúvidas da gestante e seu companheiro, que devem decidir a melhor forma para o nascimento do seu bebê.

Recomendações da OMS

Segundo o Relatório Mundial de Saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado em 2005, as consultas pré-natais são fundamentais para planejar o parto e preparar a mãe para a maternidade.

Além disso, esse pode ser um momento importante para iniciar o planejamento familiar, orientando sobre a escolha de ter mais filhos e o momento certo para tal, os métodos contraceptivos, e também sobre programas de controle de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e sobre a desnutrição infantil.

O Medo do Parto

O parto é um momento muito importante na vida de qualquer pessoa, o nascimento de um novo ser marca o início de muitas responsabilidades para os pais e de muita felicidade para toda família.

Apesar de ser um fenômeno natural, o parto está cercado de tabus e mitos que são passados de geração em geração e estimulados nos meios de comunicação.

Isso gera nas mulheres muitas dúvidas e medos: medo da dor, medo de que o bebê morra, medo de não conseguir. Toda mulher deveria conhecer o próprio corpo e receber apoio (da equipe médica, do companheiro, da família, etc) para escolher a melhor forma de dar à luz ao seu bebê.

Existem vários tipos de parto, sendo os principais: normal, de cócoras, na água, cesárea, induzido, com uso de fórceps, entre outros.

Parto Normal

Gravidez e PartoEtapas do parto normal: desde o início das contrações até a expulsão da placenta.

O parto normal, como o próprio nome indica, acontece naturalmente respeitando o processo fisiológico.

Não há necessidade de medicação, mas muitas mulheres recebem anestesia para controlar a dor, relaxar e ter dilatação mais rapidamente.

O trabalho de parto começa com contrações e o colo do útero se dilata até que permita a passagem do do feto através do canal vaginal, depois é expelida a placenta.

Parto Cesariana

O parto cesárea ou cesariana é um procedimento cirúrgico no qual o feto é retirado por um corte abdominal.

É indicado para situações onde há risco de vida para a mãe ou o bebê.

Isso se aplica em situações graves como, por exemplo: a eclâmpsia que provoca convulsões na mãe, placenta prévia que impede a passagem do bebê ou ainda quando o bebê dá sinais de sofrimento fetal.

Gravidez e PartoMédico retirando um bebê durante uma cesariana.

As cesáreas eletivas, ou seja, feitas por opção da parturiente e não em situações de risco, podem ter complicações como hemorragias e infecções.

Muitas vezes são realizadas antes de iniciar o trabalho de parto, baseadas na data prevista de nascimento, de forma que em alguns casos são um parto prematuro.

Parto Induzido

O parto pode ser induzido através da administração de substâncias, sendo muito usada a ocitocina sintética, similar ao hormônio produzido naturalmente pelo corpo materno durante o parto.

Geralmente, é realizado quando o trabalho de parto não evolui e a mulher não tem dilatação, por exemplo, em casos de gestações que ultrapassam as 40 semanas, e condições específicas.

É utilizado como tentativa de realizar o parto normal e evitar a realização de cesariana, sendo que o uso excessivo da ocitocina e a demora na realização do parto pode provocar problemas no útero e sofrimento fetal.

Parto por Fórceps

O parto pode ser realizado usando instrumentos específicos como é o caso do fórceps.

Ele é introduzido na vagina e posicionado nas laterais da cabeça do feto de forma a puxá-lo e facilitar a sua saída.

Há diversos relatos de lesões na mãe e no bebê causadas pelo uso do fórceps, no entanto, os médicos garantem que é uma forma segura.

Parto Humanizado

No parto humanizado, os profissionais de saúde envolvidos respeitam o momento do bebê nascer e evitam intervenções desnecessárias, como fazer o corte no períneo chamado episiotomia, fazer lavagens intestinais, utilizar ocitocina sintética para acelerar o parto, entre outros.

É um processo que envolve diferentes tipos de parto, podendo ser realizado no hospital, em casas de parto ou na casa da parturiente (parto domiciliar) .

MEIOSE

MEIOSE 

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Meiose"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/meiose.htm. Acesso em 19 de fevereiro de 2021.

          A meiose é um tipo de divisão celular em que há formação de quatro células-filhas com metade do número de cromossomos da célula-mãe. Nesse processo, ocorrem duas divisões celulares consecutivas, as quais são chamadas de meiose I e meiose II. Na meiose I, temos as seguintes etapas: prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Já na meiose II, temos as etapas: prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II.

Importância da meiose

A meiose é um processo observado na formação dos gametas, verificando-se o surgimento de células com metade do número de cromossomos. Essa redução no número de cromossomos é fundamental para a manutenção do número de cromossomos de uma espécie, pois os gametas, ao se fundirem na fecundação, unem seu material genético. Consequentemente, o número de cromossomos é retomado. Em animais, a meiose acontece apenas nos ovários e nos testículos.

Fases da meiose

A meiose é um tipo de divisão celular que origina quatro células-filhas com metade do número de cromossomos. Nesse processo, verificamos duas divisões celulares consecutivas, as quais são denominadas de meiose I e meiose II. A seguir descreveremos os eventos que ocorrem na meiose I e na meiose II. Vale salientar que, antes do início da meiose, ocorre a duplicação dos cromossomos, em uma etapa conhecida como interfase.

A duplicação do cromossomo ocorre na interfase.
A duplicação do cromossomo ocorre na interfase.
  • Meiose I

A meiose I é a primeira divisão da meiose, sendo essa etapa considerada reducional, uma vez que, no final, teremos duas células com metade do conjunto cromossômico original. Vejamos a seguir as etapas da meiose I.

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→ Prófase I

A meiose I inicia-se com a prófase I, fase marcada pela condensação progressiva dos cromossomos, troca de material genético entre cromátides não irmãs, formação do fuso (feixe de microtúbulos), quebra do envoltório nuclear e início da migração dos cromossomos homólogos em direção à placa metafásica.

Essa fase é geralmente dividida em cinco subfases (leptoteno, zigoteno, paquiteno, diploteno e diacinese), meramente didáticas, para facilitar o estudo. Vamos explorar cada uma dessas fases a seguir:

  • Leptóteno: nessa etapa verificam-se cromossomos duplicados, formados por duas cromátides irmãs (cada uma das cópias do cromossomo duplicado que estão ligadas entre si) conectadas pelo centrômero, e o início da condensação desses cromossomos.

  • Zigoteno: os cromossomos pareiam-se com seus homólogos de maneira que os genes ficam alinhados. Como cada cromossomo está duplicado, o par de homólogos possui quatro cromátides. Forma-se nesse ponto um complexo proteico, denominado de complexo sinaptonêmico, que lembra um zíper e mantém os cromossomos homólogos unidos.

  • Paquiteno: quando o complexo está formado, dizemos que os cromossomos homólogos estão em sinapse e os pares de homólogos associados são chamados de bivalentes. O paquiteno inicia-se quando os cromossomos estão em sinapse. Durante esse emparelhamento, ocorre a permutação (crossing-over), processo que se caracteriza pela quebra das cromátides e a ligação dessas porções ao segmento correspondente na cromátide não irmã. A permutação é importante porque aumenta a variabilidade genética.

A permutação (crossing-over) aumenta a variabilidade genética.
A permutação (crossing-over) aumenta a variabilidade genética.
  • Diploteno: o complexo sinaptonêmico desaparece, sendo verificada uma leve separação dos homólogos, mas eles ainda permanecem unidos como consequência da coesão das cromátides irmãs. Nos pontos em que ocorreu a permutação, os cromossomos estão unidos em uma configuração em forma de X, que recebe o nome de quiasmas.
  • Diacinese: os cromossomos homólogos estão separados, unidos apenas pelos quiasmas. Observam-se, nessa fase, a quebra do envelope nuclear e o desaparecimento do nucléolo.

→ Metáfase I

Na metáfase I, verifica-se que os cromossomos homólogos estão dispostos na placa metafásica. Essa disposição é conseguida graças à ação dos microtúbulos, que se ligam aos cromossomos de cada bivalente. Na metáfase I, verifica-se um cromossomo em cada par direcionado para um polo.

→ Anáfase I

Na anáfase I, os cromossomos homólogos separam-se e são puxados para polos opostos da célula, sendo guiados pelas fibras do fuso. É importante deixar claro que, na anáfase I, os centrômeros não se separam e as cromátides irmãs permanecem unidas. A separação é observada exclusivamente nos homólogos.

→ Telófase I

Nessa etapa verifica-se que cada polo da célula apresenta um conjunto haploide completo de cromossomos, os quais estão duplicados. Os cromossomos começam a se descondensar e, em alguns casos, o envelope nuclear volta a se formar. O nucléolo reaparece. A divisão do citoplasma (citocinese) geralmente acontece de maneira simultânea com a telófase, sendo responsável por gerar duas células-filhas.

A meiose apresenta duas divisões celulares consecutivas: a meiose I e a meiose II.
A meiose apresenta duas divisões celulares consecutivas: a meiose I e a meiose II.
  • Meiose II

A meiose II é a segunda divisão da meiose, sendo essa etapa considerada equacional. Ela é chamada de equacional porque ocorre apenas a separação das cromátides. É importante deixar claro que, entre a meiose I e a meiose II, não há nenhuma duplicação do material genético. A meiose II é bastante parecida com uma divisão mitótica. Veja a seguir as etapas da meiose II.

→ Prófase II

Na prófase II, verificam-se a formação das fibras do fuso, a desorganização do envoltório nuclear, caso ele tenha sido reconstruído, e o desaparecimento do nucléolo. Os cromossomos, os quais ainda estão formados por duas cromátides irmãs, iniciam sua movimentação em direção à placa metafásica. Nessa etapa, os cromossomos voltam a se condensar.

→ Metáfase II

Na metáfase II, os cromossomos estão alinhados na placa metafásica e os cinetocoros (complexo formado por proteínas e localizado no centrômero) das cromátides irmãs estão ligados aos microtúbulos dos polos opostos.

→ Anáfase II

Na anáfase II, os centrômeros separam-se, e as cromátides, agora separadas, migram para os polos opostos. As cromátides, a partir desse momento, ficam como cromossomos individuais.

→ Telófase II

Na telófase II, última etapa da meiose, há uma reorganização da célula. O envoltório nuclear e o nucléolo reaparecem, os cromossomos começam a se descondensar e, ao mesmo tempo em que a telófase ocorre, o citoplasma divide-se (citocinese). Nessa etapa, formam-se duas células-filhas para cada célula que iniciou a meiose II.


VIDEO MEIOSE

https://youtu.be/9dL186flQ2U








GAMETOGÊNESE E ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS

GAMETOGÊNESE

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Gametogênese"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/gametogenese.htm. Acesso em 19 de fevereiro de 2021.

A gametogênese é o processo no qual se formam os gametas masculinos e femininos, células que se fundem no processo de fecundação e garantem nossa reprodução.A gametogênese é o processo no qual são formados os gametas masculinos e femininos. A gametogênese que leva à formação dos espermatozoides é denominada espermatogênese. Já a formação de ovócitos maduros ocorre pelo processo denominado oogênese ou ovogênese.

Onde ocorre a gametogênese?

A gametogênese é um processo que ocorre nos sistemas reprodutores masculino e feminino. A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos, que estão localizados nos testículos. Na mulher, a oogênese ocorre no interior dos ovários.

→ Tipos de gametogênese

Existem dois tipos de gametogênese: aquele que ocorre nos homens (espermatogênese) e aquela que ocorre em mulheres (ovogênese ou oogênese). A espermatogênese dá origem aos espermatozoides e ocorre nos testículos, enquanto a ovogênese é responsável pela origem dos óvulos e ocorre no ovário.

Mapa Mental: Gametogênese

* Para Baixar o mapa mental em PDF, clique aqui!

Leia também: O que é gameta?

Tanto a espermatogênese quanto a ovogênese envolvem processos de mitose meiose (processos de divisão celular). A meiose, processo que reduz a quantidade de material genético, é fundamental para a manutenção da quantidade adequada de cromossomos da espécie. Como os gametas masculino e feminino fundem-se durante a fecundação, devem possuir a metade dos cromossomos da espécie para garantir que a diploidia da espécie seja novamente reestabelecida.

Observe o processo de gametogênese em homens e mulheres.
Observe o processo de gametogênese em homens e mulheres.

→ Ovogênese ou oogênese

Ovogênese é o processo de formação dos gametas femininos, ou seja, leva à formação do óvulo. Esse processo ocorre no interior dos ovários e demora anos para se completar. Os ovócitos imaturos iniciam seu desenvolvimento ainda na fase embrionária, porém seu completo desenvolvimento ocorre apenas na puberdade, quando o ovócito secundário é liberado (ovulação).

A ovogênese inicia-se a partir das células germinativas, as quais irão dividir-se por mitose, formando a ovogonia. As ovogonias iniciam sucessivas divisões mitóticas, originando células que continuam a dividir-se por mitose e outras que iniciam a meiose e interrompem sua divisão. Essas células, chamadas ovócitos primários, mantêm-se em prófase I, completando sua maturação apenas na puberdade. Estima-se que uma menina ao nascer possua em seus dois ovários de 1 a 2 milhões de ovócitos primários.

Na puberdade, iniciam-se os ciclos ovarianos, e um folículo começa a desenvolver-se a cada ciclo. O ovócito primário, estimulado por fatores hormonais, completa a meiose I, formando duas células-filhas de tamanho desigual (ovócito secundário e o primeiro corpúsculo polar). O ovócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, a qual é interrompida na metáfase. O ovócito secundário será liberado no momento da ovulação, e a meiose II somente será retomada caso haja fecundação.


videos explicativos.

MUTAÇÕES CROMOSSOMICAS

https://youtu.be/Mg8NN5Rlhx4

anomalias cromossomicas estruturais

https://youtu.be/5Gr8ppAkWxY


Meiose e gametogênese

https://youtu.be/CFK1TTGuA4Q