Quando se diz que o hialoplasma é um fluido viscoso, fica-se com a impressão de que a célula animal tem uma consistência amolecida e que se deforma a todo o momento. Não é assim.
Um verdadeiro “esqueleto” formado por vários tipos de fibras de proteínas cruza a célula em diversas direções, dando-lhe consistência e firmeza.
Essa “armação” é importante se lembrarmos que a célula animal é desprovida de uma membrana rígida, como acontece com a membrana celulósica dos vegetais.
Entre as fibras protéicas componentes desse “citoesqueleto” podem ser citados os microfilamentos de actina, os microtúbulos e os filamentos intermediários.
Os microfilamentos são os mais abundantes, constituídos da proteína contráctilactina e encontrados em todas as células eucarióticas. São extremamente finos e flexíveis, chegando a ter 3 a 6 nm (nanômetros) de diâmetro, cruzando a célula em diferentes direções , embora concentram-se em maior número na periferia, logo abaixo da membrana plasmática. Muitos movimentos executados por células animais e vegetais são possíveis graças aos microfilamentos de actina.
Os microtúbulos, por sua vez, são filamentos mais grossos, de cerca de 20 a 25 nm de diâmetro, que funcionam como verdadeiros andaimes de todas as células eucarióticas. São, como o nome diz, tubulares, rígidos e constituídos por moléculas de proteínas conhecidas como tubulinas, dispostas helicoidalmente, formando um cilindro. Um exemplo, desse tipo de filamento é o que organiza o chamado fuso de divisão celular. Nesse caso, inúmeros microtúbulos se originam e irradiam a partir de uma região da célula conhecida como centrossomo (ou centro celular) e desempenham papel extremamente importante na movimentação dos cromossomos durante a divisão de uma célula.
Outro papel atribuído aos microtúbulos é o de servir como verdadeiras “esteiras” rolantes que permitem o deslocamento de substâncias, de vesículas e de organoides como as mitocôndrias e cloroplastos pelo interior da célula. Isso é possível a partir da associação de proteínas motoras com os microtúbulos.
Essas proteínas motoras ligam-se de um lado, aos microtúbulos e, do outro, à substância ou organoide que será transportado, promovendo o seu deslocamento.
Por exemplo, ao longo do axônio (prolongamento) de um neurônio, as proteínas motoras conduzem, ao longo da “esteira” formada pelos microtúbulos, diversas substâncias para as terminações do axônio e que terão importante participação no funcionamento da célula nervosa.O que é o citoesqueleto?
O citoesqueleto é uma rede de fibras proteicas localizada no citoplasma das células. As fibras que compõem o citoesqueleto de células eucarióticas são os microtúbulos, filamentos de actina, também chamados de microfilamentos, e filamentos intermediários.
A presença de proteínasestruturais no citoesqueleto está associada, por exemplo, à manutenção da forma das células. Já a presença de proteínas motoras está associada aos diversos tipos de movimentos que ocorrem na célula.
O citoesqueleto é uma estrutura dinâmica, sendo mantido por interações fracas, o que permite que se decomponha em uma região da célula e reestruture-se em outra. Por serem constituídos por subunidades pequenas, o seu processo de associação e distribuição ocorre de maneira rápida.
Função do citoesqueleto
Ocitoesqueletoapresenta inúmeras funções dentro da célula, tais como:
O sistema esquelético é composto de ossos e cartilagens.
Ossos são órgãos esbranquiçados, muito duros, que unindos-se aos outros, por intermédio das articulações constituem o esqueleto. É uma forma especializada de tecido conjuntivo cuja a principal característica é a mineralização (cálcio) de sua matriz óssea.
A Cartilagem é uma forma elástica de tecido conectivo semi-rígido – forma partes do esqueleto nas quais ocorre movimento. A cartilagem não possui suprimento sangüíneo próprio; conseqüentemente, suas células obtêm oxigênio e nutrientes por difusão de longo alcance.
Funções do Sistema Esquelético:
– Sustentação do organismo (apoio para o corpo)
– Proteção de estruturas vitais (coração, pulmões, cérebro)
– Base mecânica para o movimento
– Armazenamento de sais (cálcio, por exemplo)
– Hematopoiética (suprimento contínuo de células sanguíneas)
Divisão do Esqueleto:
Esqueleto Axial – Composta pelos ossos da cabeça, pescoço e do tronco.
Esqueleto Apendicular – Composta pelos membros superiores e inferiores.
A união do esqueleto axial com o apendicular se faz por meio das cinturas escapular e pélvica.
Classificação dos Ossos:
Os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:
Ossos Longos: Tem o comprimento maior que a largura e são constituídos por um corpo e duas extremidades. Eles são um pouco encurvados, o que lhes garante maior resistência. O osso um pouco encurvado absorve o estresse mecânico do peso do corpo em vários pontos, de tal forma que há melhor distribuição do mesmo. Os ossos longos tem suas diáfises formadas por tecido ósseo compacto e apresentam grande quantidade de tecido ósseo esponjoso em suas epífises. Exemplo: Fêmur.
Ossos Curtos: São parecidos com um cubo, tendo seus comprimentos praticamente iguais às suas larguras. Eles são compostos por osso esponjoso, exceto na superfície, onde há fina camada de tecido ósseo compacto. Exemplo: Ossos do Carpo.
Ossos Laminares (Planos): São ossos finos e compostos por duas lâminas paralelas de tecido ósseo compacto, com camada de osso esponjoso entre elas. Os ossos planos garantem considerável proteção e geram grandes áreas para inserção de músculos. Exemplos: Frontal e Parietal.
Você tem alguma noção de quando o
Esporte surgiu? Pois é, realmente é difícil relatar uma data exata sobre tal
surgimento. Dizem que o Esporte surgiu há muitos e muitos anos, o que não nos
permite apontar uma data tão precisa para esse acontecimento. Há quem diz que
desde a era dos seres primitivos já ocorria à prática do esporte, quando para
sobreviver precisavam lutar, correr, saltar, lançar objetos, praticar o arco e
flecha, nadar, entre outras atividades as quais hoje possuem modalidades
esportivas específicas. Nessa mesma época relacionavam-se os esportes aos
rituais e práticas religiosas, os cultos aos deuses.
Alguns indícios sobre o início da realização de algumas práticas esportivas:
Por volta de 1850 a.C., foi descoberto no Egito, na Necrópole de Beni-Hassan,
um mural com imagens que mostravam a luta em vários movimentos. Na Irlanda
ocorreram arremessos em 1830 a.C. e salto em altura em 1160 a.C. Vestígios dos
primeiros esquiadores são apontados na Noruega e dos primeiros remadores e
pescadores na Rússia.
Outros importantes indícios são retratados por Duarte (2003, p. 13):
Em 1500 a.C., em Creta, praticava-se o pugilismo. Em 1300 a.C. a 800 a.C. já
havia o jogo da pelota. Homero, em 1200 a.C., faz versos para retratar os Jogos
Fúnebres, no Canto XXIII da Ilíada […] Em 776 a.C. temos os Jogos Olímpicos
gregos, com importância local e regional, que depois passam a ser o próprio
calendário, pois eram disputados de quatro em quatro anos. As primeiras
‘corridas de fundo’, com 4 mil metros e 164 centímetros, são disputadas em 720
a.C. A luta e o pentatlo (corrida, disco, luta, salto em distância e dardo)
estão nos Jogos de 708 a.C. Em 648 a.C. entra o puligismo, e em 632 a.C.
ocorrem as competições para juniores (16 a 18 anos) e as corridas de quadrigas.
Data-se que o profissionalismo no esporte foi considerado a partir de 580 a.C.,
onde ocorreu a instituição de prêmios em dinheiro aos campeões, tais campeões
recebiam premiações de 500 dracmas e ânforas de óleo.
“De 75 d.C. a 83 d.C., o esporte ganhou mais destaque, e novas competições
ocorreram na Grécia e em Roma” (DUARTE, 2003, p. 14).
Em 1336 e 1492 apresentam-se as notícias iniciais sobre o alpinismo.
Praticavam-se o sumô, por volta de 754 a.D., nos templos Shinto. Em 1684 é
conhecida a arena circular.
Aponta-se que o esqui surgiu na Finlândia e na Suécia em 1771. Em 1603 a
natação torna-se obrigatória no Japão.
E finalmente, não deixaríamos de comentar sobre um dos esportes mais
inspiradores para os brasileiros. Não é tão difícil adivinhar a que estamos nos
referindo! Sim, isso mesmo, a nossa paixão nacional, o Futebol. Veja alguns
relatos que já dão início a esse esporte.
Na China, em 2600 a.C. surge o
kemari, uma invenção do sr. Yang-Tsé. O kemari era composto por oito jogadores
de cada lado em um campo quadrado de 14m separado por um fio de seda amarrado
em duas estacas fincadas no chão. Os jogadores deviam passar a bola de 22 cm de
diâmetro, além das estacas, com os pés, sem deixar a bola cair. A bola era
preenchida com cabelos para que ficasse cheia. Pensa-se que o futebol surgiu a
partir desse acontecimento, mas há muitas dúvidas e polêmicas.
Na Grécia antiga havia um jogo disputado com bola, a bola era feita de bexiga
de boi e revestida por uma capa de couro. Surgiu em 1488 o esporte chamado cálcio
florentino, considerado por muitos como o “pai do futebol”. Seu surgimento
deu-se precisamente em 15 de fevereiro de 1488, na Praça Santa Croce, de
Florença. Era composto por duas equipes, Brancos X Verdes, e cada equipe
possuía mais de 25 jogadores, com defensores, passadores e corredores. Há
relatos de que em 1660 iniciaram os regulamentos no futebol, como o número de
participantes no jogo e o tamanho do terreno (80 m x 120 m). Também surgem os
gols, inicialmente chamados de arcos. O pioneirismo do futebol é disputado
entre Franceses e Ingleses, mas há quem afirma que a organização é inglesa.
De acordo com Duarte (2003, p. 214 – 215) “O jogo começou a ser organizado há
150 anos […] Em 1868 surge a figura do árbitro […] Em 1891 aparecem as redes”.
“Em 1907 temos a lei do impedimento, alterada em 1926.O futebol como é hoje
conhecido chegou à França em 1872, à Suíça, em 1879, à Bélgica, em 1880; à
Alemanha, Dinamarca e Holanda, em 1889; à Itália em 1893; aos países da Europa
Central, em 1900. Em 1904, surge a Federação de Futebol Association (FIFA)”.
(DUARTE, 2003, p. 215).
Historiadores relatam que o futebol surgiu no Brasil através dos marinheiros de
navios ingleses, holandeses e franceses que na segunda metade do século XIX
vinham ao nosso país. “Eles jogavam em nossas praias, durante as paradas dos
seus navios, iam embora e levavam a bola”. (DUARTE, 2003, p. 215). Outros
historiadores informam que foi em Jundiaí, em 1882, que o futebol começou a ser
jogado no Brasil, mais precisamente pelos funcionários da São Paulo Railway, e
na mesma época funcionários da Estrada de Ferro Leopoldina começam a jogar o
futebol no Rio de Janeiro.
Mas então surge uma dúvida, no Brasil, qual foi o primeiro esporte moderno
praticado?
Há relatos de que o primeiro esporte moderno praticado em nosso país foi o
turfe, na cidade do Rio de Janeiro. Podemos considerar o turfe, basicamente,
como as corridas de cavalos. O turfe data seu início em meados de 1810, e era
organizado pelos comerciantes ingleses, na Praia de Botafogo.
Porém, antes disso, bem antes disso, esportes diversos já eram praticados pelos
povos indígenas, como arco e flecha, canoagem, natação, corridas, entre vários
outros. É notório que na época não eram considerados atividades esportivas,
visto que sua utilização era pela necessidade e utilitarismo.
No Brasil Imperial (1822 – 1889)
surge a prática da capoeira, atividade trazida pelos africanos
Na segunda metade do século XIX, os alemães, não só apresentaram, mas trouxeram
a ginástica ao nosso país. Fundaram sociedades de ginástica, em 1888 a União de
Ginástica Alemã, em São Paulo e em 1892 a Sociedade Turnerbund, em Porto
Alegre. A Missão Militar Francesa participou, em 1909, na formação da primeira
escola de Educação Física no Brasil, a Força Pública de São Paulo.
Em 1955, o Tiro com Arco chegou ao Brasil trazido pelo comissário de Voo da
Panair do Brasil, Sr. Adolpho Porta, quando em Lisboa, Portugal, conheceu o
marceneiro Arlindo, que possuía um stand de tiro com arco. Arlindo, vendo Sr.
Adolpho interessado no esporte, convidou-o a ser sócio do Glória Atlético
Clube, local onde praticava o Tiro. Em 1991, foi criada a Confederação
Brasileira de Tiro com Arco.
O remo foi considerado o principal esporte brasileiro na segunda metade do
século XIX até o início do século XX, surgindo a criação de diversos clubes no
Rio de Janeiro, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Também nessa mesma época introduziram no Brasil a natação competitiva, o
basquete, o tênis, a esgrima, e o já citado futebol. Interessante citar um dos
marcos do futebol: a ruptura do futebol elitizado visto o alcance da primeira
divisão do futebol carioca pelo Vasco da Gama com uma equipe formada por alguns
jogadores negros.
Institucionalmente falando, a história do esporte brasileiro iniciou em 1937,
pela criação, através da Lei nº 378 de 13/03/1937, da Divisão de Educação
Física do Ministério da Educação e Cultura, onde teve como diretores: Major
João Barbosa Leite, Coronel Caio Mário de Noronha Miranda, Professor Alfredo
Colombo, General Antônio Pires de Castro Filho, Coronel Genival de Freitas e
Coronel Arthur Orlando da Costa Ferreira.
No ano de 1970, tal divisão foi transformada no Departamento de Educação Física
e Desportos do Ministério da Educação e Cultura, compondo sua direção o Coronel
Eric Tinoco Marques e o Coronel Osny Vasconcellos.
Em 1978 o departamento transformou-se em Secretaria de Educação Física e
Desporto, ainda pertencente ao Ministério da Educação. Permaneceu assim até
1989, quando então ocorreu, em 1990 sob presidência de Fernando Collor de Melo,
a extinção da Secretaria ligada ao Ministério da Educação e criação da
Secretaria de Desportos da Presidência da República. Esta secretaria teve como
secretários Arthur Antunes Coimbra – Zico, de março de 1991 a abril de 1991 e Bernad
Rajzman, de abril de 1991 a outubro de 1992.
Em 1992, após a saída de Collor da presidência, o vínculo do esporte voltou ao
Ministério da Educação, com a Secretaria de Desportos, possuindo os seguintes
secretários: Márcio Baroukel de Souza, de 1992 a 1994, e Marcos André da Costa
Berenguer, de 1994 a 1995.
Em 1955 foi criado o Ministério de Estado Extraordinário do Esporte, pelo então
presidente Fernando Henrique Cardoso, e à Secretaria de Desporto do Ministério
da Educação coube a prestação do apoio técnico administrativo.
No mês de março de 1955, a secretaria transforma-se no Instituto Nacional de
Desenvolvimento do Desporto (INDESP), passando a ser subordinado ao Ministério
Extraordinário do Esporte.
Em 31 de dezembro de 1988 cria-se o Ministério do Esporte e Turismo, ainda por
Fernando Henrique Cardoso, através da Medida Provisória nº 1.794-8. O INDESP
passa então a subordinar-se a esse novo Ministério.
Em 2000 surge a Secretaria Nacional de Esporte, promovendo a extinção do
INDESP. Em 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva separa o Ministério do
Esporte e Turismo, o esporte passa a ter um ministério próprio, assumido pelo
deputado federal Agnelo Queiroz, que posteriormente foi substituído, em 2006,
pelo secretário executivo, Orlando Silva Junior. Em 2011 quem toma a posse é o
ministro Aldo Rebelo.
Embora não existam dúvidas quanto à melhora na qualidade de vida e na saúde dos indivíduos, alcançada através de um programa de condicionamento físico, esses benefícios dependem de uma prescrição adequada de exercícios, no que diz respeito a sua intensidade, duração, freqüência e modalidade. Dentre esses fatores, a intensidade do treinamento físico tem um papel de destaque no resultado. Como já abordado na matéria “EXERCÍCIO FÍSICO EM JEJUM – UMA PRÁTICA NADA SAUDÁVEL”, essa intensidade relativa, monitorada pela frequência cardíaca (FC), pode num crescente, categorizar-se em leve, moderada, pesada e muito pesada.
A frequência cardíaca, expressa em batimentos cardíacos por minuto (bpm), que representa a quantidade de vezes que o coração bate por um período de tempo determinado, geralmente em um minuto, é um indicador fisiológico amplamente utilizado para a prescrição de treinamento físico, na medida em que possui estreita relação com a carga de trabalho e também por ser de fácil mensuração.
A forma mais correta em se medir a frequência cardíaca é colocar o dedo médio e o indicador da mão direita na face interna de seu pulso esquerdo, aproximadamente dois cm, abaixo da base de seu polegar. Assim que sentir o pulsar da artéria radial, observe seu relógio e tendo como base o tempo de 60 segundos, conte o número de vezes que você sente o pulsar da artéria.
Nos dias de hoje, com o avanço da tecnologia e de forma mais rápida e segura na mensuração da FC, foram criados os monitores de frequência cardíaca, também chamados de frequencímetro (relógio que possui também, no conjunto, uma fita para ser usada na região torácica com sensores e transmissores capazes de indicar os batimentos cardíacos). São bastante utilizados e difundidos entre praticantes e atletas amadores e profissionais. Esses aparelhos são encontrados em casas especializadas em esportes e os preços são bastante acessíveis.
Karvonen J, Vuorimaa T. Heart rate and exercise intensity during sports activities: Practical application. Sports Med., v. 5. p. 303-312, 1988.
Robergs RA, Landwehr R. The surprising history of the Hrmax = “220-age” equation. J Exerc Physiol., v. 5. p. 1-10, 2002.
A ginástica é uma prática esportiva que se divide em dois tipos, as ginásticas competitivas e as não competitivas.
As competitivas, que entram em competições como as Olimpíadas, além de trabalhar com a estrutura física, através de movimentos que exigem força, elasticidade e agilidade, também exercitam a mente dos praticantes, pois a sua prática requer concentração e raciocínio.
As não competitivas têm como objetivo não as competições, mas a saúde, o bem-estar e também a beleza do corpo.
Tipos de ginásticas
A ginástica pode ser competitiva e não competitiva. Essa classificação depende do fato de a modalidade entrar ou não em competições, como as Olimpíadas. Dentre as modalidades de ginástica não competitiva, podemos citar: contorcionismo, cerebral, laboral, localizada, hidroginástica e a Ginástica para Todos.
Há 5 modalidades deginástica competitiva:
ginástica acrobática
ginástica aeróbica
ginástica artística
ginástica rítmica
ginástica de trampolim
1. Ginástica artística
A ginástica artística exige muita técnica.
As provas masculinas e femininas são diferentes. Os homens executam provas com os seguintes equipamentos: argolas, barras, cavalo com alças, salto sobre a mesa e solo.
As provas das mulheres, por sua vez, consistem em exercícios de paralelas assimétricas, salto sobre a mesa, solo e trave de equilíbrio.
A ginástica artística foi influenciada pelo trabalho de Johann Friedrich Ludwig Jahn, fundador da primeira escola de ginástica. Montada em uma floresta, os seus alunos utilizavam os aparelhos criados por ele, bem como os próprios recursos oferecidos pela floresta.
Com o desenvolvimento da ginástica, houve a necessidade de se criar mais aparelhos, e consequentemente a sua prática foi se tornando uniformizada. Caracterizada pela arte dos seus movimentos, a sua prática exigia uma performance artística de alto nível, de onde surgiu a ginástica artística
2. Ginástica acrobática
A ginástica acrobática destaca-se pela beleza dos exercícios executados em solo, acompanhados de música. Ela é dividida nas seguintes categorias: dupla mista, dupla feminina, dupla masculina, grupo feminino (composto por 3 ginastas) e grupo masculino (composto por 4 ginastas).
A história da ginástica acrobática teve início há centenas de anos, quando nas danças sacras e festividades praticadas no Egito, entre outros países, era possível observar movimentos acrobáticos.
Na Europa, a atividade ficava a cargo dos saltimbancos, e sua popularidade se deu graças ao circo.
Curioso notar que, na Idade Contemporânea, a prática de acrobacias foi usada no treinamento de aviadores e paraquedistas.
O primeiro campeonato mundial de ginástica acrobática foi realizado em 1974.
3. Ginástica de trampolim
A ginástica de trampolim consiste em saltos acrobáticos em uma cama elástica. Essa modalidade pode ser disputada nas seguintes provas: duplo mini-trampolim, trampolim individual, trampolim sincronizado e tumbling.
É possível que a ginástica de trampolim tenha surgido em espetáculos franceses, cujas apresentações eram feitas a partir de um aparelho usado para dar saltos.
Esse aparelho deu origem a um trampolim portátil, e entre a década de 40 e 50, o tricampeão de exercícios acrobáticos no solo industrializou o trampolim e passou a divulgar a nova modalidade.
O trampolim passou a fazer parte do treinamento nas Forças Armadas dos Estados Unidos. Em 1953 foi realizada a primeira competição internacional da modalidade, no entanto, a ginástica de trampolim entrou nas olimpíadas somente em 2000.
4. Ginástica rítmica
Com princípios na ginástica moderna, a base desta modalidade são os movimentos.
A ginástica rítmica é praticada apenas por mulheres, que fazem dessa modalidade um verdadeiro espetáculo de dança, uma vez que as ginastas se movimentam ao longo de toda a apresentação.
Os aparelhos utilizados na ginástica rítmica são: arco, bola, corda, fita e maças.
A ginástica rítmica iniciou-se como ginástica competitiva em 1948 e teve vários nomes ao longo dos anos. Foi somente em 1998 que a FIG - Federação Internacional de Ginástica passou a chamá-la de Ginástica rítmica.
5. Ginástica aeróbica
A ginástica aeróbica é uma modalidade em que os ginastas executam movimentos aeróbicos muito difíceis, que consistem na interpretação da música que acompanha o exercício, caracterizada pelo ritmo acelerado, tal como os utilizados nas academias.
Iniciada nos Estados Unidos da América (EUA), a modalidade surgiu em decorrência de estudos que comprovaram que a aeróbica emagrecia e trazia benefícios cardiovasculares através dos seus movimentos de dança, em sintonia com a música utilizada.
História e origem da ginástica
A ginástica remonta à Grécia Antiga, porque os gregos tinham o hábito de praticar vários exercícios, como forma de cultuar o corpo e como preparação militar.
A palavra ginástica tem origem grega, e o seu significado decorre da sua prática entre os gregos. Assim, gymnádzein, “exercício com o corpo nu”, traduz a forma como os gregos faziam exercícios, sem roupa. No entanto, a palavra gymnádzein é traduzida como “treinar”.
A primeira escola de ginástica
Na Era Moderna, a ginástica foi fortemente impulsionada pelos alemães. Em 1811, com o objetivo de dar treinamento físico aos jovens, a primeira escola de ginástica ao ar livre foi fundada pelo alemão Johann Friedrich Ludwig Jahn (1778-1852).
Bloqueio Ginástico e a propagação da ginástica
Depois de o reino alemão da Prússia ter sido derrotado pela França na Batalha de Jena, em 1806, Jahn, que ficou conhecido como o “pai da ginástica olímpica”, começou a incentivar os jovens a treinarem para que fossem capazes de defender a sua Pátria em batalhas.
A atitude de Jahn foi considerada revolucionária e, por conta disso, ele foi preso e sua prática chegou a ser proibida na Alemanha no período compreendido entre 1820 e 1842, que ficou conhecido como “Bloqueio Ginástico”. Foi a partir daí, então, que os ginastas começaram a difundir a ginástica em outros países.
Anos depois, os feitos de Jahn foram reconhecidos. O Pai da ginástica recebeu uma alta distinção alemã e a ginástica pôde se propagar livremente pela Alemanha, obtendo grandes avanços no mundo.
Fundação da Federação de ginástica
O Comitê de Federações Europeias de Ginástica (atual FIG - Federação Internacional de Ginástica) foi fundado por Nicolas Cupérus em 23 de julho de 1881 e, desde então, tem ganhado adeptos.
No entanto, Cupérus era contra a ginástica esportiva e foi somente em virtude do esforço de Charles Gazalet, presidente da União das Sociedades de Ginásio da França, que a ginástica passou efetivamente a ser considerada um esporte de competição.
E, assim, em 1903, tem lugar o I Torneio Internacional de Ginástica, para homens. As mulheres tiveram a oportunidade de participar no evento apenas em 1934.
Ginástica no Brasil
No Brasil, a ginástica olímpica chegou em 1824, trazida pelos alemães que colonizaram o Rio Grande Sul. No dia 16 de novembro de 1858 a Sociedade de Ginástica de Joinville foi fundada.
A participação do Brasil em campeonatos internacionais tem início em 1951, quando foi disputado o I Jogos Desportivos Pan-Americanos, e em 1979 foi criada a Confederação Brasileira de Ginástica.
Entre 1978 e 2008, o Brasil conquistou 43 medalhas em Ginástica, sendo 38 em jogos Pan-Americanos e 5 em campeonatos mundiais. Entre 2009 e 2019, esse número aumenta para 51 medalhas, sendo 4 conquistadas em Jogos Olímpicos, 40 em Jogos Pan-Americanos e 7 em Campeonatos mundiais.
Existem hábitos que comuns que prejudicam a postura, como sentar de pernas cruzadas, levante um objeto muito pesado ou usar a mochila apoiada apenas em um ombro, por exemplo.
Geralmente, os problemas de coluna, como dor nas costas, ter uma hernia de disco ou ficar corcunda, surgem lentamente e são resultado de hábitos que se adotam ao longo dos anos, por isso, a melhor solução é desde cedo evitar posturas incorretas.
Alguns dos hábitos posturais que prejudicam a saúde incluem:
1. Usar mochila ou bolsa muito pesada
Geralmente, os indivíduos, especialmente as crianças e os adolescentes, usam mochilas muito pesadas e, muitas vezes, apoiam apenas em um ombro, o que pode provocar alterações na coluna, como hernias, pois o peso da bolsa ou da mochila fica desequilibrado e, empurra o ombro para baixo e o quadril também fica torto.
Postura correta: Deve-se usar uma mochila apoiada nos dois ombros, com as alças apertadas, ajustada às costas e o peso máximo que deve transportar é de 10% o peso da pessoa. Por exemplo, uma criança com 20 Kg, deve transportar uma mochila com o máximo de 2 Kg.
Além disso, no caso de usar uma bolsa deve-se optar por uma com alça transversal ou no caso de apoiar a bolsa em apenas um ombro, deve-se evitar que seja muito grande e que seja muito pesada.
2. Sentar com as costas tortas
Sentar-se na cadeira com o tronco torto, inclinado ou com as pernas cruzadas, pode trazer dores musculares, no entanto, o caso torna-se mais grave quando o individuo trabalha diariamente sentado, por exemplo no computador e, adota uma postura errada.
Postura correta: Ao sentar deve-se encostar totalmente as costas e empurrar o quadril para trás até encostar o bumbum na parte de trás do assento da cadeira. Além disso, os pés devem apoiar os pés no chão e os braços devem ficar em cima da mesa com os cotovelos apoiados. Leia mais em: Postura correta no computador.
3. Levantar pesos sem dobrar os joelhos
Normalmente, para pegar objetos no chão, inclinamos as costas para a frente, no entanto, esta postura enfraquece os músculos das costas e entorta a coluna.
Postura correta: Ao pegar num objeto do chão deve-se fazer um agachamento, dobrando os joelhos lentamente, mantendo os pés afastados e evitando inclinar a coluna, mantendo-a reta. Depois de pegar no objeto, deve ser carregado próximo do corpo.
4. Dormir de barriga para baixo
Dormir de barriga para baixo, e com a cabeça virada para o lado pode provocar dor nas costas e prejudicar as articulações intervertebrais do pescoço, e esta posição ainda pode levar ao torcicolo.
Postura correta: Deve-se deitar de lado, colocando um travesseiro por baixo da cabeça e outro entre as pernas, ou deitar de barriga para cima, dobrando ligeiramente as pernas e colocando um travesseiro fino debaixo dos joelhos.
Além disso, deve-se usar um colchão firme, de espuma, que distribua o peso do corpo de forma uniforme.
5. Arrumar a casa com as costas dobradas
Normalmente, nas tarefas domésticas é comum dobrar as costas para frente enquanto arruma a casa, passa o pano ou varre o chão, por exemplo. Esta postura sobrecarrega as articulações, podendo causar dor nas costas e no pescoço.
Postura correta: Nestes casos, é essencial fazer as tarefas mantendo as costas sempre retas. Optar por cabos de vassoura mais altos pode ajudar a manter a boa postura nas tarefas domésticas.
6. Passar muitas horas na mesma posição
Geralmente, ao passar muitas horas na mesma posição, fazendo tarefas repetidas, como estar sentado ao computador ou na caixa do supermercado ou mesmo em pé nas lojas, por exemplo, causa dor nas costas, pode levar a inchaço das pernas e dos pés, a má circulação do sangue e a prisão de ventre.
Postura correta: Idealmente, deve-se andar de um lado para o outro durante 5 minutos a cada uma hora na mesma posição, esticando e alongando pernas, braços e o pescoço para evitar inchaço e dores nas costas.
7. Cruzar as pernas
O hábito de cruzar as pernas prejudica a postura já que há um desnível do quadril fazendo com que o coluna lombar fique mais inclinada para um dos lados.
Postura correta: Deve-se sentar, deixando as pernas entreabertas, os pés apoiados no chão e os ombros ligeiramente inclinados para a trás.
Tratamento para melhorar a postura
O tratamento das alterações posturais, como hipercifose ou hiperlordose, pode ser orientado pelo ortopedista em conjunto com o fisioterapeuta porque em alguns casos pode ser necessário o uso de um colete ortopédico ou realizar uma cirurgia na coluna.
Em todo caso a fisioterapia é indicada porque auxilia na diminuição da dor e da sensação de peso e de cansaço muscular, sendo muito útil para realinhar as estruturas ósseas, reduzindo ao mínimo, ou até mesmo curando a hipercifose ou hiperlordose, por exemplo.
Uma das formas de tratar as alterações posturais com a fisioterapia pode ser feita através da Reeducação Postural Global (RPG), onde são utilizados aparelhos e exercícios específicos para melhorar a postura e outros sintomas relacionados à má postura.
Como prevenir a má postura
Para evitar a má postura é importante:
Fazer exercício físico pelo menos 2 vezes por semana para o fortalecimento dos músculos, principalmente das costas;
Alongar no trabalho durante 3 minutos,1 ou 2 vezes ao dia, pois ajuda a relaxar e a diminuir a tensão nos músculos, prevenindo a dor nas costas, braços e no pescoço. Veja como fazer: 3 Exercícios de alongamento para fazer no trabalho.
Além destas dicas para prevenir a má postura, perder peso, no caso da pessoa ter excesso de peso é fundamental para conseguir ter uma postura mais correta e saudável.